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La Celeste mostrará a excelência das lãs ultra-finas do Uruguai na Copa do Mundo no Qatar.
As autoridades apresentaram "Lana Celeste a Catar", uma iniciativa que vestirá os jogadores da seleção uruguaia de futebol com ternos nacionais de lã Merino de alta qualidade.
Data de publicação: 31/08/2022
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Assim como a seleção uruguaia de futebol, a lã uruguaia compete com os melhores do mundo, e é por isso que foi decidido que os jogadores usarão ternos de lã Merino uruguaia da mais alta qualidade durante a Copa do Mundo do Qatar 2022.
O projeto "Lana Celeste a Catar", apresentado na Associação Uruguaia de Futebol, representa uma excelente oportunidade para promover o país como exportador de produtos naturais diferenciados e de alto valor, assim como uma referência em moda e design sustentável.
Participaram da apresentação o Ministro da Pecuária, Agricultura e Pesca, Fernando Mattos, o Secretário da Presidência, Álvaro Delgado, o Ministro do Turismo, Tabaré Viera, o Ministro do Meio Ambiente, Adrián Peña, o Secretário Nacional de Esportes, Sebastián Bauzá, o Presidente da Associação Uruguaia de Futebol, Ignacio Alonso, e em nome dos produtores de ovinos, Alberto Bozzo, diretor e delegado das Cooperativas Agrárias Federadas (CAF) no Instituto Nacional de Pesquisa Agropecuária (INIA).
O objetivo da "Lana Celeste a Catar" é promover a lã uruguaia através da imagem da equipe de futebol uruguaia e ser reconhecida como um produto natural, renovável, reciclável, produzido de forma sustentável, com processos e produtos certificados, ecologicamente corretos e que respeitem o bem-estar animal.
O uso deste produto no Qatar - um estado com um clima muito quente - demonstrará que ele oferece ótimo isolamento térmico em comparação com outras fibras naturais e sintéticas e pode, portanto, ser usado tanto no verão quanto no inverno.
A lã Merino superfina, menos de 18 microns para estes fatos, permite a produção dos tecidos Super 130, leves, 260 gramas por metro, que são adaptados às condições climáticas do Qatar, com excelente conforto na pele e em linha com as tendências da moda internacional.
Durante a apresentação do projeto, o presidente da AUF, Ignacio Alonso, disse que "a equipe nacional chegará à Copa do Mundo fortalecida e unida às lãs ultrafinas com as quais são produzidos os melhores tecidos do mundo".
"Tivemos que colocar algo mais de nós mesmos para que a equipe nacional fosse realmente um embaixador do país no mundo". Este projeto é uma grande inovação neste sentido e nos permite acrescentar à nossa delegação no Qatar todos os esforços do país produtivo, com sua sociedade, seus trabalhadores, seus produtores, sua indústria, seus designers e o valor agregado da produção agrícola uruguaia", disse ele.
O produtor rural, Alberto Bozzo, promotor da iniciativa, valorizou a oportunidade de ter o time de futebol uruguaio para promover a lã uruguaia em nível global.
"Temos uma equipe nacional formada por jogadores conhecidos internacionalmente e duas grandes figuras de enorme trajetória como Luis Suárez e Edinson Cavani, que também são do interior, de Salto, o berço da lã", comemorou ele.
Sobre os ternos que os jogadores vão usar, Bozzo explicou que eles serão feitos com 100% de lã merino, ultra fino, macio e fresco, o que favorece seu uso no clima quente do Qatar. "Obtivemos 300 metros do tecido superfino, que tinha sido composto de lã de cinco produtores de merino no Uruguai, que tinha sido lavada, penteada e exportada para a Itália, e que chegou à AUF a um custo muito baixo graças a todas as instituições que apóiam esta iniciativa", disse ele.
O Ministro da Pecuária, Fernando Mattos, também destacou o papel relevante da cooperação interinstitucional para a realização do projeto. "Esta iniciativa é mérito de todas as instituições que vêm trabalhando há muitas décadas para melhorar a produção de lã uruguaia, combinando a iniciativa dos produtores com a ciência e a pesquisa, e com o apoio da indústria nacional de lã na busca de um produto de maior qualidade", disse ele.
Enquanto isso, o secretário da Presidência, Álvaro Delgado, disse que a iniciativa não só significa dar apoio, mas também o testemunho de algo que tem muito a ver com a história, mas também com o futuro do Uruguai. "Temos três ministros, a AUF, a Secretaria de Esportes, o INIA, a Secretaria de Lã do Uruguai, a indústria topista, os produtores e o instituto de promoção de investimentos e exportações, Uruguai XXI, que tem trabalhado tenazmente na imagem do país, em mostrar o que nos diferencia no mundo", acrescentou ele.
Delgado encerrou sua participação sublinhando que o mesmo orgulho que os jogadores terão ao usar a camisa azul e representar o país, é o mesmo orgulho que os produtores nacionais de ovinos terão quando a equipe nacional usar sua lã fina de primeira qualidade no mundo.
"Teremos que competir com os melhores do mundo em campo e também na produção de lã, tecido e design, mas a verdade é que não temos medo de enfrentar nenhum desses desafios. Estamos convencidos de que o Uruguai tem todas as condições para colocar essa 'garra' nacional a serviço do país, de nossa história e identidade", concluiu ele.
O projeto "Lana Celeste a Catar" é um esforço conjunto envolvendo a Secretaria de Lã do Uruguai (SUL), o Instituto Nacional de Pesquisa Agrícola (INIA), o Consórcio Regional de Inovação de Lã Ultrafina do Uruguai (CRILU), a indústria de penteados uruguaia representada pela Câmara de Comércio, o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP), a Secretaria de Esportes e a Associação Uruguaia de Futebol (AUF), com o apoio do Uruguai XXI, que está trabalhando na promoção mundial da marca setorial Uruguay Wools.
Uruguai, um produtor de lã de classe mundial
Sua longa tradição na produção de lã, mas também a diversificação de sua oferta, a conquista de novos mercados e os investimentos em novas tecnologias permitiram ao Uruguai estar na vanguarda neste setor de atividade e se posicionar no mundo como exportador de qualidade.
Seu conhecimento e experiência de produção comprovada tornaram o país um exportador excepcional no mercado de lã, colocando-o entre os cinco maiores exportadores mundiais de tampas de lã, lã lavada e lã suja.
Atualmente fornece alguns dos importadores mais relevantes e sofisticados do mundo, como a China, a União Européia e o Japão, e chega a cerca de 40 mercados no total.
O país se distingue por produzir lã de excelente qualidade, reconhecida internacionalmente por sua origem e por seu cuidadoso processo de produção a partir de genética, reprodução, tosquia e condicionamento coordenado em nível nacional. Além disso, ela oferece mão-de-obra qualificada e uma tradição secular nesta atividade, o que a posiciona como referência no mundo.
A indústria uruguaia conseguiu desenvolver produtos diferentes para as necessidades de cada um de seus clientes. Seus desenhos com identidade própria e adaptação às tendências da moda internacional transformam produtos de lã desenhados e produzidos no Uruguai em produtos de luxo escolhidos por celebridades proeminentes e pelos mercados mais exigentes.
Fatores que permitem que o Uruguai seja uma referência mundial no setor
O investimento permanente em tecnologia, maquinário e genética, assim como a melhoria contínua dos processos, permitiu ao Uruguai estar na vanguarda do setor, aumentar sua produtividade e diversificar suas linhas de negócios.
Um exemplo claro do valor agregado que o setor oferece no Uruguai é a adoção de tecnologias de rastreabilidade, que possibilitam conhecer todo o processo de produção desde a origem e refleti-lo em etiquetas com códigos QR que ajudam na decisão final de compra e permitem total confiança nesta matéria-prima.
Em termos de sustentabilidade e meio ambiente, o Uruguai é um bom exemplo mundial de responsabilidade na coleta de água e posterior tratamento de efluentes. Incorporou certificações ecológicas e de bem-estar animal. De fato, seus processos são certificados sob as normas da União Européia. Além disso, as empresas do setor estão envolvidas em projetos de energia alternativa, garantindo o uso de energias renováveis, possuem grande especificidade técnica e recursos humanos altamente qualificados e as melhores condições de trabalho da região.