Porque Montevidéu agora é mais competitiva para os investidores?

Na edição de 2021 do prestigioso ranking Mercer de cidades de acordo com o custo de vida, Montevidéu melhorou a sua posição, baixando 44 lugares para o número 132, deixando assim de figurar na lista das 100 cidades mais caras para se viver.

O índice deste ano cobriu 209 cidades nos cinco continentes e mediu o custo comparativo de mais de 200 itens em cada localidade, incluindo moradia, transportes, alimentação, roupas, bens domésticos e entretenimento.

O ranking foi concebido para fornecer informações a empresas multinacionais e governos para ajudar na tomada de decisões, definir estratégias de relocalização baseadas em custos de instalação e recursos humanos.

De acordo com Mercer, na América Latina, a cidade mais cara é San Juan (Porto Rico), no número 89 do ranking mundial. As ilhas do Caribe lideram a tabela em nível regional. De acordo com o ranking, a região é menos cara, em termos gerais, em comparação com 2020, apesar da tendência de valorização do dólar em relação à maioria das moedas da América Latina.

"O custo de vida tem sido sempre um fator a considerar no planejamento da mobilidade internacional; contudo, a pandemia acrescentou um novo nível de complexidade, além das consequências a longo prazo relacionadas com a saúde e a segurança dos trabalhadores, as políticas de trabalho à distância e flexibilidade, entre outras considerações", disse Ilya Bonic, diretor de Estratégia da Mercer.

Montevidéu também foi escolhida pela Mercer de forma consecutiva como uma das cidades com melhor qualidade de vida do mundo e líder na América Latina, tendo em conta fatores como estabilidade política e social, previsibilidade econômica, acesso à saúde e serviços médicos, educação, transporte, recreação e moradia, bem como bens de consumo e acesso à natureza.

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