Indústrias criativas

Editorial


Um reduto literário na região

O Uruguai destaca-se como o país líder em hábitos de leitura na região, apoiado pela maior produção de livros per capita da América Latina. A sua indústria editorial, com uma rica tradição literária e jornalística, catapultou vários autores para a cena internacional, que muitas vezes foram chamados de "los raros", um termo que engloba a sua originalidade e singularidade.

Com uma tradição enraizada de publicação independente, fundamental para o surgimento de novas gerações de escritores, o Uruguai é também sede de grandes grupos editoriais internacionais, que contribuem para o intercâmbio cultural, publicando tanto autores locais como títulos internacionais.

Nos últimos anos, o mercado uruguaio tem registado um dinamismo notável, especialmente no segmento da literatura infantil e juvenil, que atingiu 20% das vendas nacionais de livros. Ilustradores e escritores como Roy Berocay, Cecilia Curbelo e Alfredo Soderguit conseguiram atravessar fronteiras e alcançar best-sellers e múltiplas traduções. 

Autores uruguaios como Horacio Quiroga, Felisberto Hernández, Juan Carlos Onetti, Mario Benedetti, Ida Vitale, Eduardo Galeano, Mario Levrero e Cristina Peri Rossi, amplamente traduzidos e reconhecidos internacionalmente, apoiaram a consolidação do Uruguai no cenário literário global. 

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Casos de sucesso de vendas no estrangeiro

  • Os livros relacionados com o acidente aéreo de 1972 de uma equipa de râguebi uruguaia, "Milagro en los Andes", "La sociedad de la nieve" e "Tenía que sobrevivir", venderam mais de 300.000 exemplares no total e foram traduzidos para mais de 12 línguas. Também figuram na lista de bestsellers do New York Times.
  • Um fenómeno semelhante é representado pelos títulos sobre o antigo presidente uruguaio José Mujica "Una oveja negra al poder: Confesiones e intimidades de Pepe Mujica" de Andrés Danza e Ernesto Tulbovitz, ou a biografia "Mujica" de Miguel Ángel Campodónico, com vendas superiores a 200 000 exemplares no Uruguai, Turquia, Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Coreia, Japão, Espanha e México.
  • Na literatura infantil, Roy Berocay vendeu mais de 500.000 exemplares de "El Sapo Ruperto" e "Pateando Lunas" no México e na Argentina, e Cecilia Curbelo vendeu mais de 85.000 exemplares no Uruguai, Argentina, Chile, Costa Rica, Colômbia, Guatemala, México e Panamá.
  • Na ficção, para além dos clássicos best-sellers uruguaios, destaca-se com um êxito de vendas singular Carlos Domínguez, cujo romance "La casa de papel" vendeu mais de 200.000 exemplares e foi traduzido para 30 línguas.

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